Troca de mensagens envolveu PM e filho de policial federal aposentado e chegou até o bombeiro Suel, outro acusado de participar do assassinato da vereadora Marielle Franco e Anderson Gomes.
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action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /var/www/clients/client1/web2/web/wp-includes/functions.php on line 6114Publicado em Quinta-Feira, 04 de Abril de 2024 Atualizado em 04/04/2024 às 14:27
por Celme VinacciTroca de mensagens envolveu PM e filho de policial federal aposentado e chegou até o bombeiro Suel, outro acusado de participar do assassinato da vereadora Marielle Franco e Anderson Gomes.
A Polícia Federal suspeita que Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Rio de Janeiro, tenha se beneficiado com o vazamento de operações policiais. De acordo com as investigações, Brazão teria relações com agentes e teria sido beneficiado com essas informações antecipadas.
Um dos casos que está sob investigação é a ligação do conselheiro com Jomar Bittencourt Júnior, o Jomarzinho, que é filho do policial federal aposentado Jomar Bittencourt. Jomarzinho é suspeito de ser um dos vazadores da operação que prendeu Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz em 2019.
Na véspera da prisão, dia 11/9, por volta das 23h, uma mensagem de texto chegou ao celular de Jomar Bittencourt Júnior:
Os dois nomes são de suspeitos presos no dia 24 de março na operação Murder Inc, da Polícia Federal, do Gaeco, do Ministério Público Estadual e da Procuradoria Geral da República: o delegado Rivaldo Barbosa e Brazão, sobrenome dos irmãos Domingos e Chiquinho (deputado federal) – a mensagem não especifica a qual dos dois se refere.
Chiquinho Brazão, Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa, acusados de mandar matar Marielle Franco.
Lessa e Queiroz foram presos pela Delegacia de Homicídios no dia 12 de março, quase um ano após a morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 14 de março de 2018.
Após receber a mensagem, Jomarzinho remeteu a outro personagem que até então não havia aparecido na cena do crime: Maxwell Simões Corrêa, o Suel. Há suspeita de que amigos de Ronnie Lessa também tenham recebido a mensagem.
Naquele ano, apenas Lessa e Élcio de Queiroz foram presos. Não houve qualquer ação contra Brazão ou Rivaldo. Oficialmente, o nome de Domingos Brazão aparece meses depois na denúncia da então procuradora-geral da República, Raquel Dodge, em setembro de 2019.