Gravação revela médica comemorando retirada de falso câncer; paciente suspeita de enganação

Um áudio obtido com exclusividade pelo Notícias1 Paraná está chocando o país. Nele, a médica Carolina Fernandes Biscaia Carminatti, investigada por supostas fraudes envolvendo diagnósticos falsos de câncer de pele, é flagrada comemorando a retirada de um falso melanoma – tipo de câncer de pele mais agressivo – de uma paciente. O material integra o inquérito que apura o caso e já conta com 22 denúncias contra a profissional.

O delegado responsável pelo caso afirmou que o áudio da consulta é uma prova importante, pois confirma as palavras ditas pela médica. Segundo as investigações, Carolina examinava pintas e manchas dos pacientes e indicava cirurgias desnecessárias após emitir laudos falsos. A defesa da médica informou que ela irá colaborar com as autoridades assim que for notificada.

A conversa foi gravada pela vítima em janeiro de 2024 por precaução, já que ela havia sido diagnosticada com melanoma em 2013 e estava preocupada. Ao comparar o laudo apresentado pela médica com o documento do laboratório, a vítima descobriu inconsistências e denunciou a fraude.

Além disso, foi descoberto que Carolina se apresentava como dermatologista nas redes sociais, mas não possui essa especialidade registrada no Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR). Por isso, ela foi punida com censura pública pelo conselho e agora é investigada por emitir laudos falsos.

Criminalmente, se for comprovada a fraude, a médica pode responder por crimes como estelionato e lesões corporais, podendo chegar a uma pena de até 6 anos de prisão. O caso está sendo acompanhado de perto pela polícia e pelo conselho para garantir que a verdade seja esclarecida e que a justiça seja feita.

Essa notícia é mais um alerta sobre os perigos da falsificação de documentos médicos e da importância de sempre buscar uma segunda opinião em casos delicados como o câncer. Fique atento e compartilhe essa história para que mais pessoas possam se proteger dessas práticas ilegais.

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