Avós nas novelas: Fofas, sábias, modernas e malvadas

“Avós são mães com açúcar”, diz o ditado. Mas na ficção, essa regra nem sempre se aplica. Algumas são doces e carinhosas, enquanto outras são verdadeiras “catiços”. E é exatamente esse segundo tipo que tem roubado a cena nas telinhas, assim como Frida em Família É Tudo.

Na pele da matriarca que faz de tudo pelos netos e tem como objetivo uni-los, Arlete Salles mostra que não é só na vida real que as avós podem ser surpreendentes. Em Toma Lá, Dá Cá, ela interpretou Copélia, uma vovó irreverente e bem fogosa que conquistou o público com sua personalidade única.

Mas a teledramaturgia também nos presenteou com outros tipos de avós marcantes ao longo dos anos. Dona Benta do Sítio do Picapau Amarelo é um exemplo clássico da vovó dos sonhos: calma, carinhosa, amorosa e contadora de histórias. Interpretada por diversas atrizes ao longo das décadas, ela é um verdadeiro ícone da literatura brasileira.

Já em Mulheres Apaixonadas, Manoelita Lustosa deu vida a Inês, uma avó amarga e interesseira que não tinha nenhum sentimento pela neta Salete. Mas nem todas as avós são assim! Em Laços de Família, Helena (Vera Fischer) mostrou que idade não é desculpa para deixar de viver intensamente. Ela era avó da pequena Nina e tinha muito carinho pela neta.

Em Fuzuê, Lilia Cabral conquistou o público como Bebel, uma avó dedicada e amorosa que até pediu a guarda do neto Bernardo para ficarem juntos. E em Doce de Mãe, Fernanda Montenegro brilhou como Dona Picucha, uma senhorinha divertida e descolada que não deixava a terceira idade ser um obstáculo para aproveitar a vida.

Por fim, não podemos deixar de mencionar Iná, a vovó mais acolhedora da teledramaturgia vivida por Nicette Bruno em A Vida da Gente. Presente de corpo e alma na vida das netas Ana e Manu, ela sempre tinha um conselho sábio para dar e era o esteio da família. Com tantas avós marcantes na ficção, fica difícil escolher apenas uma favorita!